Mas o poder em excesso também pode trazer alguns inimigos no meio empresarial – ou transformar você em um deles. A gigante de Mountain View não escapou disso: algumas de suas atitudes são dignas de um supervilão de filme. O Tecmundo separou abaixo alguns dos planos malignos da empresa.
O Google não gosta de ver o sucesso alheio, principalmente em territórios ainda não explorados pela empresa. Ao menos é isso que pensa Steve Jobs, que em 2010 atacou a concorrente com um discurso para transformá-la no vilão da tecnologia.
O fundador da Maçã usou fatos para confirmar suas ideias: o Google começou como um mecanismo de buscas e atua hoje com navegadores, emails, sistemas operacionais e redes sociais, fora seu smartphone próprio, o Nexus.
Foi isso que irritou Steve Jobs, o chefão da Apple, que briga há tempos no mercado com seu iPhone – e não gosta de ver mais gente no páreo, que conta ainda com Samsung e Nokia, por exemplo.
Ela estaria sendo acusada de formação de truste, um grupo financeiro que controla um conjunto de empresas na busca do monopólio de algumas categorias.
Outra acusação pesada contra o Google é uma extensão do truste, mas apenas em relação ao seu sistema de buscas: a empresa é constantemente acusada de privilegiar seus próprios serviços na hora de exibir o resultado das pesquisas. Em outras palavras, as primeiras páginas não seriam as melhores para o público em geral, mas sim as que mais agradam ou interessam a gigante. Em 2010, um estudo feito por um analista de Harvard tentou provar a falcatrua.
O olho que tudo vê
As teorias da conspiração que rondam a rede adoram afirmar que o Google sabe tudo sobre você – e usa essas informações privilegiadas para controlá-lo e fortalecer ainda mais a dominação da empresa sobre o usuário. Pode parecer roteiro de filme de terror, mas o que acontece é algo muito similar.
Há quem credite isso apenas à Wikipédia, mas o Google também influencia nas pesquisas rápidas e sem aprofundamento – fora o simples ato de copiar e colar o primeiro texto que você encontra pela frente. O serviço de buscas da empresa é inegavelmente eficiente, mas deixa alguns usuários bem mais preguiçosos.
Trabalhos escolares (ou até acadêmicos) ficam restritos a conteúdos prontos e iguais, contidos apenas na primeira página de resultados do Google. Isso passa longe de vastas consultas e leituras aprofundadas, por exemplo, hábitos mais constantes quando a biblioteca ainda era a fonte primária de conhecimento.
Ninguém pode culpar uma empresa por ter um marketing agressivo no mundo dos negócios e fazer o que ela acha certo para ter lucro, mas as estratégias tomadas pelo Google enfurecem a concorrência pelas atitudes ousadas – e assustam os consumidores, impressionados com os altos valores envolvidos nas negociações.
É só pegar o exemplo das tentativas de compra: os criadores do Twitter já recusaram alguns bilhões de dólares para vender a rede social – e isso criou um clima péssimo entre os empregados de ambas as companhias.
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